quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A ti filha...

Obrigada toda a tua generosidade de dares aos manos brinquedos com que já não brincas;
Obrigada toda a solidariedade de dares alguns lençóis, camas, saias, vestidos (leia-se fraldas de pano cheias de imaginação) dos teus nenucos para os manos puderem bolsar para cima;
Obrigada pela tua paciência de teres ficado 1 mês inteiro em casa, com toda a confusão que este mês acarretou com as obras para recebermos os teus manos, com as idas às compras, entre muitas outras coisas aborrecidas;
Obrigada por seres como és e aceitares logo à primeira o facto de o teu quartinho passar a ser teu e dos teus manos;
Obrigada por teres tido a coragem de abdicar de alguns dos teus brinquedos para que houvesse espaço no quarto para as coisas dos três;
Obrigada por amares os teus manos ainda dentro da minha barriga, tal como nós adultos.




Obrigada por seres quem és, é um privilégio para mim ser tua mãe.

Mas sabes?
Tenho medo.
Muito medo de não conseguir dar-te a atenção que tu mereces nos próximos meses, por isso peço-te desde já perdão, mas prometo que vou fazer o melhor que sei e posso. 
E digo-te mais, ninguém te ama mais do que a tua mãe e nem tão pouco amará.
A única diferença é que vou ter mais 2 corações fora do peito.
Mas digo-te, eu sei que tens, temos, no mundo muitas outras pessoas que te amam, que nos amam e vão ajudar-te e ajudar-nos a gerir todos os sentimentos que vierem daqui para a frente, seja com a vinda dos manos, seja com aquilo que se apresentar à nossa frente.


Ass.
Eu mãe

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