Ela não sabe, mas eu digo.
Digo sim: Gosto muito dela.
Nem sempre temos a mesma opinião, nem sempre concordamos, mas gosto mesmo dela, a sério.
Entrou na minha família sem ninguém estar à espera e com um registo totalmente diferente do que estávamos habituados.
A sua indignação pelas injustiças no mundo, o seu descontentamento levam-na a lutar pelo que quer e pelo que acha correto, sem meias palavras.
Quando gosta, gosta, se não gosta também o revela.
Podia gostar dela apenas porque faz alguém que me é muito querido feliz.
Mas não.
Gosto dela, da maneira dela dar o corpo às balas, da maneira irreverente de trazer uma brisa ao seio da nossa família.
Ela pode não saber, mas há atitudes dela que me desmontam, muitas mesmo.
E se ontem ela teve uma dessas atitudes que eu não estava minimamente à espera e me deixou a brilhar de felicidade, em circunstancias diferentes já teve outras que me deixam muito muito feliz.
(É nesta frase que ela vai perceber quem é).
E é por isso, que eu já estando grávida (mas sem ninguém saber), com um sono maior do que o normal, fiz um esforço de sair de casa às 23:30, para lhe ir dar um beijinho no aniversário dela.
Porque ela o merece.
Obrigada por seres assim.
Ass.:
Eu mulher menina
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