terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Ao serão...

Ao serão, em vez de adormecer no sofá faço tricot.
Sabe-me muito bem, e ainda não tinha bem percebido porquê.
Pois então ao pesquisar encontrei que:

  1. Os movimentos repetitivos que efectuamos provocam uma sensação de relaxamento no corpo que ajuda a aliviar o stress, a ansiedade, a depressão, baixam a pressão sanguínea e ajudam inclusive a gerir a dor crónica;
  2. Os médicos explicam que tricotar altera a química do cérebro, no sentido que diminui a libertação das hormonas do stress e aumenta os níveis de serotonina e dopamina (as hormonas da felicidade);
  3. Há quem diga mesmo que esses movimentos repetitivos activam as mesmas partes do cérebro que a meditação e o yoga. A primeira fase de concentração para memorizar o ponto e os gestos a realizar; depois uma segunda fase onde os movimentos são automáticos e o cérebro pode vaguear ao ritmo constante da actividade manual;
  4. Tricotar ajuda-nos a ser pacientes, leva tempo, temos de aguentar e trabalhar;
  5. Tricotar é um acto criativo e aumenta a interacção entre o lado direito e esquerdo do cérebro;
  6. É uma pratica que devia ser desenvolvida na escola, pois dizem que equivale ao 1.º ano do ensino básico: tricotar faz-nos seguir esquemas, desenvolve a motricidade fina que mais tarde vai ser tão solicitada. O tricot também é óptimo para a matemática, pois dá-nos uma concretização prática da adição e da multiplicação. Além disso ajuda a resolução de problemas e de lógica.

Pessoalmente, é verdade que me sinto bem, quando faço tricot.
Posso fazer a ver televisão ao mesmo tempo. A verdade é que quando estou ao serão unicamente a ver tv acabo por adormecer, não há estimulo suficiente que me faça estar acordada. com o tricot, consigo dar atenção às 2 coisas.
E dá-me tanta satisfação que estou a trabalhar numa peça e já estou a imaginar a próxima.
Sinto uma realização imensa quando acabo um trabalho.
Estão aqui alguns que já fiz.

  • Golas
  • Poncho
  • Camisola


Agora ando a aventurar-me nos gorros.

Ass.:
Eu mulher

Nota: no fim peço ajuda à minha mãe para coser os trabalhos 

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