quinta-feira, 23 de abril de 2015

Braços pintados


A ver fotografias antigas a M diz:

 - Papá, naquela altura ainda não tinhas os braços pintados!

Ass.:
Eu mãe

Nota: O pai tem o nome dos filhos tatuado em cada braço.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Porque o sol quando nasce é para todos

Ontem fomos a um parque.
É um parque muito pequenino, só tem baloiços, 1 escorrega e algum espaço verde.
Pouca gente o conhece e habitualmente estamos sozinhas ou com mais 1 mãe e respectivo filho.
Ontem chegamos e estavam lá 3 mães e 6 crianças, todas elas com fardas dos melhores colégios das redondezas.
Algumas crianças corriam, outras jogavam à bola, outras nos baloiços.
Tudo normal para um parque, portanto.
Eu sentei-me num banco a M foi para o escorrega.
Chegou um pai de 3 das crianças e foi empurrar um filho no baloiço.
A M quis ir para um baloiço e foi-se colocar junto a um dos postes à espera. Quando um menino saiu ela foi para lá. Eu levantei-me, dei-lhe um empurrão, o suficiente para ela se manter a baloiçar e voltei a sentar-me.
Chegou um casal com 2 meninas sensivelmente do mesmo tamanho da M e um bebé no carrinho.
Todos se conheciam e eram muito amigos.
Acontece que as 2 meninas novas, colocaram-se à frente do baloiço da M a olhar para ela que quase levavam com os pés da miúda. 
Ninguém disse nada e eu também não.
Não contentes com o facto de a pressão psicológica não ter surtido efeito, decidiram ir empurrar o baloiço da M.
Mas é que não foi empurrar como eu empurro, foram 2 miúdas de cerca de 5 anos a empurrar 1 baloiço com uma criança onde gostavam elas de estar. Uma empurrada de um lado, outra parava o baloiço.
Ninguém disse nada, não estavam nem aí.
A M desistiu de andar de baloiço, saiu e foi para o escorrega.
E eu fiquei a achar que  ali estava a prova que andar nos melhores colégios, vir das melhores famílias não faz pessoas melhores, nem mais bem educadas.
Arrependi-me de ficar calada. 
Identifiquei na M, a menina tímida e submissa que eu fui.
Decidi - voltarei ao parque, afinal ainda é o parque onde costumamos ir mais, e se isto voltar a acontecer, não ficarei calada.
Serei educada sim, mas farei o que os pais delas não fazem. Explicarei às meninas que não podem fazer aquilo com a minha filha.
Porque é essa a educação que quero dar à minha filha. Ser bem educada com toda a gente mas não deixar que a pisem como a mãe outrora deixou.
Porque o sol quando nasce é para todos, e os baloiços também.


Ass.:
Eu mãe mulher menina

terça-feira, 21 de abril de 2015

"Marido de Aluguel"




Não, não é publicidade paga, mas achei bastante curiosa esta publicidade.

Surgem-me algumas dúvidas:
 - Quem é o dono da empresa, o próprio marido ou a mulher do marido?
 - Gostarão os maridos das mulheres que elas contratem este marido?
 - Será publicidade enganosa se não fizerem outros serviços?


Ass.:
Eu mãe

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Para todas as mães

Não era nenhuma dica, mas até pode ser...
A sério o vídeo está lindo.


Ass.:
Eu mãe

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Uma mulher e uma casa de banho pública


Em tempos escrevi aqui sobre isto, mas hoje li uma descrição mais pormenorizada.
Como mulher, identifiquei-me logo.
O autor é desconhecido, mas passo a descrever.
Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho? O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita. Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!" E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar. Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”. Finalmente é a tua vez!
E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados. 
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair. Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!! inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de… 
Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”… AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flectidas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço! 
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça “nunca te sentes numa sanita pública”, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!! Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia. 
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio! Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. 
E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras). Encontras o lenço de papel! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.

Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se?)…. Estás exausta! Quando paras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!
 
Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de água (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água. Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…
Nesse momento vês o teu namorado, marido ou filho que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro enquanto te esperava. “Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota. “Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.
 
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e a “dignidade”. Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas!"

(desconheço a autoria do texto)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Sentada?

Afinal não há tempo para ficar sentada a ouvir o coração.
Assim como assim acho que a decisão está tomada.
Agora um novo projecto começa hoje.
Pois vamos a ele, dizer que não a projectos novos não é a minha onda.
Boa sorte para mim!!!


Ass.:
Eu mulher

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Quem me manda ser gira?

Estava a passar a pé e um homem estacionava o carro de marcha-atrás.
Ele continuava a estacionar e a olhar para mim com aquele ar de macho latino.

Quando...

Oiço um estrondo.
Olhei o senhor tinha batido, e muito bem batido num carro que estava ao lado.

AHAHAHAHA
O que me apeteceu rir.
Foi tão bem feita.

Ass.:
Eu mulher

PS - além de macho latino, também é desonesto, passei no mesmo sitio 2 minutos depois e ele já não tinha o carro lá estacionado.

O queijo

A minha mãe foi à terra e disse para eu passar lá em casa que tinha trazido pão de ovos e queijo para nós.

Pergunta da M:

 - O queijo é de fatias ou da vaca que ri?


Ass.:
Eu mãe

terça-feira, 7 de abril de 2015

Vai Aonde te Leva o Coração


Aos 15 anos li o livro "Vai Aonde te Leva o Coração" da Susanna Tamaro.
Um livro que ficou para sempre comigo.
Mais volta menos volta dou por mim a tentar seguir os seus mandamentos.
Hoje, sem duvida nenhuma, é a vez deste:
"E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás de escolher, não te metas por uma ao acaso, senta-te e espera.
Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar.
Fica quieto, em silêncio, e ouve o teu coração.
Quando ele te falar, levanta-te, e vai onde ele te levar."
Hoje, abriram-se muitas estradas, estou orgulhosa de mim, são fruto do meu trabalho, esforço e dedicação.
Mas agora é melhor ir ali sentar-me um bocado.

Ass.:
Eu mulher

segunda-feira, 6 de abril de 2015

2015


Tenho planeado para 2015 muitos desafios.
Se se vão concretizar ou não? Não sei.
Mas tenho planos e a vida também é planear e ser feliz no percurso dos nossos desafios.
Para já os planos estão em "stand by".
Dos 96 dias que já passaram de 2015 poucos foram os que me senti a 100%.
Ora é uma constipação que demora 3 semanas, ora é a dor no músculo de tanto tossir, ora uma infecção disto, uma infecção daquilo.
Estive de atestado pela 2.ª vez na minha vida.
E não foi pêra doce.
Para quem pensa que estar de atestado na semana de Páscoa é bastante conveniente, pois desenganem-se.
Estive de cama, sofá e cama.
Ah mentira, saí de casa para estar 6 horas na urgência de um hospital. Dois dias depois mais 2 horas no centro de saúde para me darem o atestado e mais 3 horas noutro dia na sala de espera de outro médico.
Valeu-me vale-me a paciência do maisquetudo que me acompanhou nas minhas sagas e aturou os meus amuos.

Hoje regressei ao trabalho.
E não, não venho de ressaca dos dias de Páscoa, para mim nem sei se houve Páscoa ou não, foi assim 3 dias para descansar a seguir ao atestado.
Mas venho de ressaca da doença, isso sim.
Ainda não estou a 100%, nem a 80 quanto mais 100.
Por isso, hoje não me tentem chatear que não estou para aí virada.
Não quero, não vou despender recursos para me chatear com quem não interessa, com o que não interessa.
E pronto, tenho dito.

Ah! Já agora, se der para fazer mais pedidos, gostava mesmo mesmo que as doenças me deixassem de vez, isso é que era.

Ass.:
Eu mulher

PS - espero que tenham tido uma óptima Páscoa.