sexta-feira, 17 de julho de 2015

Report mensal das 22 semanas + 5 dias


Os meus bebés:
 - São LINDOS, LINDOS, LINDOS;
 - Pesam: 538g e 468g;
 - O coração de cada um bombeia a toda a força;
 - Um está de cabeça para baixo e outro de cabeça para cima;
 - Dão muitos empurrões um ao outro, principalmente o mais pequeno no maior(o que é que isto quererá dizer);
 - Levaram muitos safanões da médica para tirar esta foto e até a tia que foi à eco teve de dar uma ajudinha;
 - E estão bem!!!

Eu:
  - Deixei a lagrimita correr na ecografia (deve ser efeito da eco morfológica, já da gravidez da M, foi nesta mesma);
 - Peso mais 6,200 Kg desde o inicio da gravidez;
 - Vou fazer para a semana a análise horrorosa da glicose;
 - Vou começar a tomar magnésio para as contracções;
 - E ESTOU MUITO FELIZ!!!

Ass.:
Eu mãe




quinta-feira, 16 de julho de 2015

O brincar


No outro dia ao vir da escola:
Eu: Então hoje fizeram alguma actividade diferente?
Ela: Os mais velhos fizeram aquários de cartão.
Eu: Oh, devia ser giro, mas porque vocês não fizeram?
Ela: Era só para eles.
Ela: Mas olha, nós fizemos uma coisa muito mais gira!
Eu: Ai sim, então o que foi?
Ela: Tivemos a brincar o dia todo.
Eu esqueço-me, mas ela tem toda a razão. 
Brincar o dia todo é um direito que ela tem.
Pois então que seja. Que brinque.

E para ilustrar o "Direito das crianças a Brincar" segundo Eduardo Sá (artigo completo aqui)
1. As crianças têm direito a brincar todos os dias.
2. As crianças têm direito a exigir p brincar como o principal de todos as deveres.
3. As crianças têm direito a unir brincar com aprender.
4. As crianças têm direito a não saber brincar.
5. As crianças têm direito a descobrir que os melhores brinquedos são os pais.
6. As crianças têm o direito a desarrumar todos os brinquedos.
7. As crianças têm direito a brincar para sempre.
Ass.:
Eu mãe

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Jogamos e aprendemos

Sou sincera "copiei" daqui.
Acho que esta mãe tem ideias fantásticas para fazer com os miúdos.
Copiei mais ou menos, os dela são bem mais bonitos e tal.
E inseri umas ideias próprias.

Então com 2 catálogos do Pingo Doce (da mesma semana de preferência), podemos ir às compras em casa.

Nuns cartões grandes fizemos as listas, algumas com as imagens e outras com as palavras.
Em cartões pequenos colámos os produtos (todos eles com os nomes).


No fim temos um jogo com bastantes variações.
Memorizamos uma lista com as imagens, tapamos e vamos às compras dos cartões pequenos.
Com a lista de palavras na mão vamos às compras e conseguimos identificar algumas palavras.
Entre outras variações, para a idade da M são estas a que usamos mais.

Às vezes fazemos compras demais (que não estão na lista) outras vezes de menos.
Mas temos um jogo caseiro que ela adora e aprende.

Ass.:
Eu mãe

domingo, 12 de julho de 2015

Deve ser das hormonas

Eles foram os 2 ao Shooping sozinhos comprar umas coisas.
Eu fiquei em casa (cada vez me custa mais andar).

Recebo esta foto do Maisquetudo e o meu coração inchou.

A alegria das pequenas grandes coisas.

Para ela a alegria imensa de estar ao lado da Elsa (em boneco, mas isso pelos vistos não interessa nada).
Para mim a enorme alegria de ver os meus amores felizes.



Ass.:
Eu mãe

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Quem guarda acha

Ou se calhar talvez não.
Sempre aprendi com o meu pai a guardar as coisas, mesmo que não precisemos. 
A minha mãe é muito mais prática, não se usa deita-se fora.
Mas sempre gostei do lema, "quem guarda acha".
E sempre fiz coisas interessantes com o que guardei e a maioria das coisa utilizei.

Pois bem, guardei todas as minhas roupas de grávida quando da gravidez da M.
Quando engravidei agora, não estava muito convicta de ter muita coisa que aproveitasse, a gravidez da M foi passada no inverno e agora é verão (já nem falo da moda).

Mas fui buscar, e fiquei muito contente.
Tinha calças de ganga, jardineiras e alguns vestidos que no inverno usei com camisolas por baixo e agora poderia usar sem nada. Trouxe já os sutiens de amamentação (uma vez que os meus já me deixavam as mamas todas de fora).
Vim de lá realmente feliz e a pensar que roupa de grávida, só precisaria de comprar a que me fizesse gosto ao dedo e não por necessidade.

Acontece que...aos 5 meses de gravidez, a diferença é esta:


Sim, sim eu sei que é uma segunda gravidez e a barriga tende a ser maior, eu sei que são 2 e não 1.
Mas caramba, as minhas jardineiras que vesti até aos 9 meses podiam servir-me agora aos 5 não?
Ah e se estamos em onda de grandezas, então os sutiens de amamentação podiam estar bons e não a sobrar tecido.

Bom, então se calhar não achei grande coisa.
Lá terei de dar o gosto ao dedo e comprar mais umas peças de roupa para mim.
Que chatice.

Ass.: Eu mulher



"No tempo das cesarianas"


Ninguém me pediu a opinião, mas eu dou na mesma.
Afinal é para isso que tenho um blog, certo?

Há uns tempos deu esta reportagem na sic.

No meu caso, a M estava sentada, ainda andei a pesquisar técnicas para que ela pudesse dar a volta, mas eram técnicas dolorosas para mim e sem saber o quanto doloroso seria para ela.
Fiquei triste sim, fiquei.
Queria um parto normal, não só por todas as vantagens estudadas para mim e para o bebé, mas pela parte romântica da coisa.
Era a minha primeira gravidez, bebé desejado há anos e acho romântico aquela coisa de estarmos em casa, as águas rebentarem, ou começar a ter as contracções (as minhas amigas dizem que sou louca e que contracções não tem nada de romântico), olhar para o relógio...chamar o Maisquetudo...
Aquele "está na hora"!!!
O bebé ter escolhido aquela hora, aquele dia, estaria escrito nas estrelas.
OK ok, eu sei que mesmo os partos normais nem todos são assim, mas era isso que eu sonhava e queria para nós.
E depois havia o bicho papão da cesariana.
É uma cirurgia, pós-operatório muito mais difícil, o leite que demora a vir...

Agora deixem que vos diga
Não tive um parto normal. Sim, foi cesariana, foi programado, mas foi programado por mim.
O médico aconselhou marcar para as 38 semanas, mas eu estava bem, ela também, porque não podemos esperar mais um pouco?
Negociámos, e marcámos a cesariana para as 39 semanas.
Não dormi nada na noite anterior, tal era a ansiedade de ir conhecer cá fora a minha menina.
E tivemos a nossa viagem ansiosa romântica  até ao hospital.
Fomos os 2 de mãos dadas naquele que era o dia que íamos conhecer a nossa menina.
Tivemos a sorte de puder ter a nossa menina num hospital privado, pelo que o Maisquetudo esteve sempre presente (entendo as reservas de o pai não estar presente em algumas cesarianas, mas não é preciso ser radical, se tudo se prevê que corra bem, qual é o mal? Não entendo os hospitais públicos nisso).
Não, não tive a minha menina nos braços mal nasceu, mas ouvi o seu primeiro choro, tive o Maisquetudo ao meu lado a relatar-me o que lhe faziam, ele foi para ao pé dela enquanto vestiam a roupinha que escolhemos para este seu primeiro dia de vida neste mundo.
E tive um parto romântico. Porque romântico é amor e foi com muito amor. Foi o nosso parto.

Quanto a pós operatório, nunca tive dores ( não sei se o meu médico me drogou demais, é possível), mas tive logo leite e ela estava a mamar 1 hora depois de nascer.

Quanto a ela, ela foi sempre uma bebé tranquila, teve algumas cólicas sim, mas nada de especial, nunca nos levou aos arames nem nada que se pareça.
Teve as doenças normais que todas as crianças têm ( falta-me a varicela, estou quase a colocar um aviso aceita-se convites para festa de varicela), nunca teve qualquer alergia, pelo menos para já, é esperta, viva e mesmo não a tendo nos meus braços assim que nasceu (já que eu estava de braços estendidos que nem um Cristo) não passo sem ela e ela sem mim.
A nossa vinculação é única, sou mesmo acusada por ser demasiado agarrada a ela e ela a mim.
Cheirei-a quando tive de cheirar, vezes sem conta e ainda o faço.
Beijei-a quando tive de beijar e ainda o tento fazer apesar de ela às vezes não me deixar.

Portanto, não, a forma como a minha menina nasceu não foi menor comparativamente a um parto normal.
Se foi um caso isolado, se calhar foi e eu sou uma mãe cheia de sorte, mas não acredito, acredito que há muitas e muitas mulheres cheias de sorte como eu.

Eu até acredito nos estudos de investigação que a cesariana tem menos vantagens (para ser simpática e não utilizar as palavras bem mais fortes que alguns investigadores usaram). 
Acredito sim.
Mas também não me vou ficar a crucificar por os meus 3 filhos terem nascido de cesariana (já sei que os gémeos também terão de nascer desta forma).
Nem tão pouco os vou tratar como coitadinhos vão ter mais doenças ou vão ser menos inteligentes.
Há uns anos atrás as investigações também apontavam para o autismo ser uma consequência das vacinas e hoje em dia esse estudo foi provado como falso pelo meio cientifico.

Agora, se há interesses económicos, se os médicos se aproveitam da ignorância e/ou insegurança das suas grávidas para ganhar mais uns milhares?
Sim, acho que deve ser combatido, tal como os médicos que passam atestados falsos, como toda a gente corrupta que anda neste país deve ser punida.

A minha primeira experiência com cesariana foi assim, pode ser diferente da próxima, vamos ver...

Ass.:
Eu mãe

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Podemos sempre sonhar...

Posso não ter talento para a coisa.
Mas se a minha filha me pede para desenhar com ela, eu desenho.
Deixo a minha racionalidade de lado e junto-me a ela.

Já antes fazia isto, mas em formato, jogar às escondidas, à bola, ajuda-la a subir às árvores...
Deixo que a criança que há em mim saia à rua.

Agora, embora mais limitada, encontramos sempre maneira de nos divertirmos, como já tinha escrito aqui.
Neste caso também divertimos a família, que se riu às gargalhadas com o meu talento.
Vá riam-se também, pronto.
Olhem só onde eu gostaria de estar...


Ass.:
Eu menina

PS - 



Andamos por cá

Mais devagarinho, mas todos estamos por cá.
Mais afazeres, menos afazeres mas estamos vivos e estamos todos bem.

Vamos aprendendo muitas coisas novas.
Em breve um post sobre as últimas aprendizagens.

Ass.:
Eu mãe, mulher menina